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O Grito da Cruz é Maior

1. Introdução


Existem vozes que não se calam. Elas ecoam em nossa consciência, nos lembrando de quem fomos, do que fizemos e das cicatrizes que carregamos. Vozes do passado, de erros reais e culpas não resolvidas. Vozes de acusação que nos perseguem mesmo depois do perdão. Talvez você conheça bem esse som — talvez ele ainda te acompanhe nas madrugadas, nos silêncios, ou até nas orações.


Mas há uma Voz que grita mais alto.


A cruz de Cristo não é um símbolo vazio. Ela é um decreto eterno: a culpa foi paga, a sentença foi revogada, e um novo nome foi escrito sobre a sua vida. Este devocional é para aqueles que ainda vivem curvados por condenações invisíveis. Para os que andam como se ainda estivessem em julgamento, mesmo depois de terem sido absolvidos pelo sangue de Jesus.


Hoje, Deus te chama para viver como filho, não como réu.


2. Tópico 1 – O Passado Pode Gritar, Mas a Cruz Grita Mais Alto


“Somos homens que não carregam mais sentenças, mas testemunhos.”


O diabo é chamado de “acusador de nossos irmãos” (Ap 12:10), e ele sabe muito bem como reviver um passado morto. Ele não precisa mentir — ele só precisa nos lembrar da verdade que já foi perdoada, mas que ainda não foi totalmente crida por nós. A culpa é um veneno lento. Ela nos prende a uma identidade que Jesus já rasgou na cruz.


“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5:17 – ACF)


A cruz não é apenas uma libertação do inferno futuro. É a voz mais alta no tribunal da nossa mente. Ela anula toda sentença que tentamos carregar sozinhos. Se o passado grita, que a cruz grite mais alto em nós. Que a última palavra não seja do nosso fracasso, mas da fidelidade de Deus.


3. Tópico 2 – A Justiça de Deus é Mais Forte do Que a Culpa Humana


A nossa culpa pode ser real — mas a justiça de Deus é mais real ainda. E ela foi satisfeita em Cristo. Isso é o coração do evangelho: Deus não ignora o pecado; Ele o julga em Jesus. E quem crê em Jesus, já foi justificado:


“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5:1 – NAA)


Se Deus já nos justificou, quem tem autoridade para nos condenar? Nem mesmo nós. Viver carregando culpa depois do perdão é dizer que o sangue de Cristo não basta. E isso, meu irmão, é mais grave do que qualquer erro que você tenha cometido.


Deus não te convida a fazer penitência. Ele te chama para intimidade. Não para fugir Dele, mas para correr até Ele — com lágrimas, com feridas, com tudo o que você é.


4. Tópico 3 – A Intimidade de Quem Já Foi Absolvido


Deus não quer apenas nos salvar. Ele quer nos ter por perto.


Mas muitos ainda oram como quem teme um juiz severo. Carregam vergonha como se a cruz tivesse sido parcial. Recitam versos como quem cumpre pena. Mas o Espírito Santo foi derramado para nos lembrar da filiação:


“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseado no qual clamamos: Aba, Pai.”

(Romanos 8:15 – ARA)


Esse clamor, “Aba”, é de alguém que conhece o Pai por dentro. Que sabe que está perdoado, que pode ser íntimo, que já não está mais debaixo de condenação. Que vive em liberdade, mas com reverência. Que deseja mais do que bênçãos — deseja a Presença.


Se você ainda se aproxima de Deus como servo temeroso e não como filho amado, então está na hora de voltar ao altar e renovar sua identidade.


5. Tópico 4 – O Chamado à Postura: Viva Como Quem Foi Redimido


A graça exige resposta.


Não se trata de merecer, mas de viver à altura daquilo que recebemos. A salvação nos liberta da culpa, mas também nos convida à obediência. Não para sermos aceitos — mas porque já fomos aceitos. Nossa postura agora precisa refletir nossa nova identidade: homens e mulheres sem sentenças, cheios de testemunhos.


Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Romanos 8:1 – ARA)


Chega de rastejar em lamentos antigos. Chega de orações de vergonha. Chega de fugir de Deus. É hora de se apresentar com coragem, abrir o coração e dizer: “Pai, eu creio no que o Senhor diz sobre mim”. O Evangelho não é um contrato — é um chamado. E esse chamado é para intimidade profunda com um Pai que nos quer por inteiro.


6. Conclusão


Você não é mais um réu esperando sentença. Você é filho aguardando promessas.


Deus não está mais te analisando para ver se vai te aceitar. Ele está te chamando para andar com Ele de verdade, todos os dias. O perdão é só o começo. A intimidade é o destino.


Não viva como alguém ainda condenado. Viva como alguém redimido, transformado e com acesso total à Presença de Deus. Sua postura espiritual muda quando sua identidade é restaurada.


E hoje, o céu grita para você: “Quem te condena? Eu te justifiquei. Vem!”


7. Oração Final


Senhor,


Obrigado pela cruz que grita mais alto do que meus pecados, minhas lembranças e minhas falhas.


Ensina-me a viver como quem foi absolvido — sem medo, sem vergonha, com o coração aberto diante de Ti.


Que minha alma silencie as vozes do passado e ouça apenas a Tua voz dizendo: “Filho amado, venha!”


Leva-me para perto.


Não quero viver como servo fugindo da punição, mas como filho correndo para o Pai.


Restaura em mim a ousadia de te chamar de Aba.


E que minha vida seja testemunho vivo de que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.


Em nome de Jesus Cristo, amém e amém.



8. Agora é com Você e Deus


📖 Leitura / Reflexão:

Romanos 8 (leia o capítulo inteiro com calma. Medite. Anote o que o Espírito te mostrar.)


🛠️ Ação Prática:

Escreva em um papel os principais pecados ou culpas que ainda te aprisionam. Ore, rasgue esse papel e declare: “A cruz grita mais alto!”. Depois, escreva uma nova oração de intimidade com Deus, como filho.


📜 Versículo para Meditação:

“Quem os condenará? Foi Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.”

(Romanos 8:34 – ARA)


💬 Mensagem:

Você não carrega mais sentença — você carrega um testemunho. A cruz grita mais alto.

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